domingo, 4 de dezembro de 2011

NATAL: FESTA DE ALEGRIA, DE ESPERANÇA E LUZ!

Irmãos e irmãs, amados no Senhor!
Chegando ao final de mais um ano é nosso dever e nossa alegria agradecer àquele que nos acompanha no tempo e na história sem nunca nos abandonar, nos amando sempre com amor eterno e cheio de misericórdia.
Neste espírito de agradecimento, queremos percorrer o ano que está por findar e reconhecer o seu amor derramado sobre nós por meio de tantos dons e graças que nos concedeu o autor do tempo e da história, e ao mesmo tempo pedir a ele que nos conceda um novo ano cheio de paz, saúde e graça. No recolhimento e no silêncio pessoal, cada um de nós poderá encontrar motivos particulares para agradecer a Deus e recordar as ressonâncias suscitadas no nosso coração pelas maravilhas que Deus realiza no meio de seu povo.
Por outra parte, não podemos permitir que a correria das festas que se aproximam, nos impeça de ver com claridade o mistério da encarnação do Senhor que iremos celebrar em seu Natal. Vamos celebrar em família este tempo do advento, na espera do Menino Deus que quer nascer em nossos lares. Vamos seguir dando um sentido cristão ao Natal do Senhor que a sociedade de consumo busca ofuscar quando esconde com tudo aquilo que é secundário, o rosto do Menino que descansa na manjedoura.
Na fragilidade do Menino que nasceu em Belém, contemplamos o amor de um Deus grande e bondoso que veio inaugurar um tempo de graça, que deve ser vivido com toda intensidade. É tempo de montar o presépio, de rezar a novena de Natal com a família e fortalecer os vínculos familiares contemplando a Sagrada Família de Nazaré que deve ser exemplo de unidade e de paz para nossas famílias.
Vamos comemorar? Sim, vamos comemorar! Mas sem deixar de lado o sentido do que estamos celebrando: o nascimento do Senhor que veio nos trazer a vida. Que a luz de Jesus brilhe em nossos lares neste tempo favorável de preparação e que a espiritualidade do Natal, que é festa de alegria, de esperança e de luz, fortaleça o nosso coração para praticarmos a caridade e a bondade que são dons de Deus em nossa vida.
Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

domingo, 6 de novembro de 2011

As bem-aventuranças: Caminho de santidade proposto por Jesus!

Irmãos e irmãs, amados no Senhor!
O mês de novembro nos reserva na solenidade de todos os santos, a oportunidade de refletirmos a cerca da vocação à qual todos fomos chamados, a de ser santos!
“A santidade pertence só a Deus. Ela designa o brilho de seu poder e a perfeição de seu ser. Só Ele tem o poder de fazer participar de sua santidade aqueles que ele chama para viver em sua presença.” O sentido da grandeza e da santidade de Deus, a segurança de que Ele quer fazer seu povo participar de sua santidade faz parte da herança que os cristãos receberam de Israel. Pelo dom de sua vida, Jesus ofereceu a todos, indistintamente, uma participação na santidade de Deus que ultrapassa as divisões e as separações da antiga aliança.
Santo Agostinho em sua obra “As Confissões” nos fala do desejo do homem de um dia viver perto de Deus: “Fizeste-nos Senhor para vós e o nosso coração está inquieto enquanto não descansar em vós!” Isso me faz pensar que nosso ser tem um desejo natural direcionado para Deus, ou seja, uma vocação à santidade. É como dizia Santo Irineu: “A glória de Deus é o homem vivo e a vida do homem é a visão de Deus”, então podemos dizer que Deus e o homem são postos em relação de maneira dinâmica, e a visão de Deus é claramente posta como o fim para o qual o homem é feito. Também São João em sua primeira carta nos diz que “seremos semelhante a Ele, pois o veremos tal como Ele é.” (1Jo 3,2).
Mas porque celebramos a solenidade de todos os santos? Para que glorificá-los? São Bernardo em um de seus sermões falava sobre isso dizendo que “os santos não precisam de nossas homenagens, nem lhes vale nossa devoção. Se veneramos os santos, sem dúvida nenhuma, o interesse é nosso, não deles.” Por isso esta solenidade deve despertar em nós o desejo ardente de viver como eles viveram, buscando na fé e na prática do amor o cumprimento das bem aventuranças que Jesus nos propõe em seu evangelho como caminho de santidade.
Nós já temos muito claro que sozinhos não conseguimos realizar esta vocação, por isso devemos contar com a intercessão daqueles que já foram agraciados por Deus e que já contemplam a sua face. Que o Deus que nos chama à santidade, nos conceda a sua graça para que possamos um dia viver este dom celestial.
Fr. Carlos Vicente de Lima, OAR

sábado, 15 de outubro de 2011

Outubro mês das missões!

MISSÃO NA ECOLOGÍA: “A MISERICÓRDIA DE DEUS É PARA TODO SER VIVO!"
Queridos irmãos e irmãs: Alegria e paz!
É com grande alegria que lhes anuncio o tema da campanha missionária deste ano: Missão na Ecologia e o lema para esta campanha é: “A misericórdia de Deus é para todo ser vivo”. A campanha missionária é promovida anualmente no mês de outubro e costuma seguir a campanha da fraternidade, porém colocando ênfase na missão.

De fato, promover a conscientização de que precisamos do bom funcionamento de todo o sistema ecológico para vivermos bem é uma grande missão nos dias de hoje e nós como cristãos não podemos nos demitir desta tarefa, pois somos a favor da vida. A missão aqui deve começar dentro da nossa própria casa e depois se estende a toda a sociedade, buscando criar uma cultura ecológica onde todos se sintam comprometidos e convocados a mostrar o rosto de Deus oculto na sua criação e na natureza. Ele está presente em tudo o que fez! Neste sentido, podemos rezar glorificando e louvando o seu nome: “Obras do Senhor Bendizei ao Senhor...todo ser que vive e respira, bendizei ao Senhor!”

A natureza é um presente de Deus dado a nós com muito carinho e amor, e é desta mesma forma que devemos corresponder a Ele. Infelizmente não tem sido esta resposta que temos dado a Deus! Por isso a Campanha Missionária nos convida à missão para sermos defensores da vida mostrando por meio de nossas ações a misericórdia de Deus que se estende a todo ser vivo.

A nossa comunidade não pode ficar de fora desta Campanha, por isso nos uniremos a toda a Igreja do Brasil nesta missão. Durante as celebrações deste mês, iremos refletir sobre o tema da Campanha Missionária 2011 e especialmente no dia vinte e três de outubro queremos em comunhão com toda a Igreja do Brasil, expressar nosso gesto concreto para com as missões.

Também temos a alegria de celebrarmos no dia doze de outubro a solenidade de Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil. Vamos celebrar com fé e muita confiança esta grande solenidade pedindo à nossa “mãe do céu morena”, que abençoe o nosso Brasil, nossas famílias e nossas crianças neste dia dedicado também a elas. A nossa fé nos faz cantar: “Dai-nos a benção, oh mãe querida, Nossa Senhora Aparecida!” E da mesma forma como uma mãe abençoa o seu filho, assim o faz nossa mãe do céu, protegendo nossas famílias e todo o povo brasileiro. Nossa Senhora Aparecida: Rogai por nós!

Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

sábado, 17 de setembro de 2011

Bote fé!

Amanhã vamos todos no maior evento católico do ano! Bote fé! Vamos receber a cruz da JMJ e o Ícone de NOssa Senhora. Nos encontramos no Campo de Marte das 09h às 21h.Até lá!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Novo site da minha paróquia.

Gostaria de convidar a todos a visualizarem o site da minha paróquia: www.sjbatista.net.
Nele todos poderão estar atentos à programação da paróquia e conhecerem um pouco mais das nossas pastorais e movimentos.

Deus os abençoe.

Semana de liturgia da Região Episcopal Ipiranga.

A Pastoral Litúrgica da Região Episcopal Ipiranga, promoveu entre os dias 29 de agosto a 01 de setembro no salão Dehón do Santuário São Judas Tadeu, a tradicional “Semana de Liturgia” que este ano refletiu como base o seguinte tema: “A liturgia em tempo de missão”. Participaram cerca de trezentas pessoas, em sua maioria agentes da pastoral litúrgica das paróquias da região. Foram quatro dias de formação, onde foram ministradas as seguintes palestras: “O canto litúrgico”, proferida pelo assessor nacional da CNBB para o canto litúrgico Pe. José Carlos Sala; “Mistério, liturgia e mistagogia”, ministrada pelo Pe. Valeriano Santos Costa, diretor da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção e doutor em Liturgia; “A liturgia à luz da Verbum Domini”, conduzida pelo Pe. Antonio de Lisboa, doutor em Ciências da Religião e capelão do Colégio Arquidiocesano Marista; “O ano litúrgico como instrumento de evangelização”, proferida por D. Edmar Perón, bispo referencial para a Região Belém e mestre em Teologia dos Sacramentos.
Em sua palestra, o Pe. José Carlos Sala explicou com clareza a “natureza sacramental da música litúrgica”, dizendo que por meio da “arte musical entramos no mistério da salvação”. Pe. Valeriano discorreu sobre o mistério na liturgia como algo que a nossa finitude não pode abarcar, pois dito mistério é infinitamente maior que nossa limitação humana, porém pode ser vivenciado quando somos introduzidos no mistério da vida do Senhor à qual somos convidados a participar. Já o Pe. Antonio de Lisboa, discorrendo sobre a Verbum Domini, disse que “o nosso relacionamento pessoal e comunitário com Deus, depende do incremento da nossa familiaridade com a Palavra Divina”, e colocou em relevo que “a Palavra de Deus deve ocupar sempre mais a centralidade da Liturgia da Igreja, envolvendo todos os sacramentos”. No último dia da Semana de Liturgia, D. Edmar em sua palestra apontou o seguimento fiel do ano litúrgico como “caminho privilegiado para se introduzir no mistério da salvação”, convidando os participantes a vivenciarem com zelo este mesmo mistério na liturgia.
D. Tomé Ferreira da Silva, bispo responsável pela Região Episcopal Ipiranga, se fez presente todos os dias da Semana de Liturgia, agradeceu a todos os participantes e à equipe organizadora do evento e enfatizou a harmonia com a qual os temas se correlacionaram entre si.
Pe. Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR
Assessor da pastoral litúrgica da Região Episcopal Ipiranga

Tua Palavra é lâmpada para os meus pés!

Filhos e filhas, amados no Senhor!
Estamos iniciando o mês de setembro onde somos convidados a agradecermos a Deus por sua Palavra dada ao seu povo por escrito nas Sagradas Escrituras.
Setembro é o mês da Bíblia! Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia trinta de setembro é dia de São Jerônimo, foi ele quem traduziu a Bíblia dos textos originais do hebraico e grego para o latim, língua falada naquela época e usada na liturgia da Igreja.
A Bíblia é para nós alimento para o caminho, luz que ilumina a nossa história e fonte de vida. Passaram-se muitos anos, séculos, e sua mensagem continua sendo nos dias de hoje fonte de inspiração e conversão para o povo de Deus a caminho. De fato, como dizia São Paulo Apóstolo: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir e para educar conforme a justiça”(2Tm 3,16).
Sabemos também, que a Bíblia é o “livro” mais vendido e lido no mundo, mesmo assim, existem milhões de pessoas que nunca leram ou escutaram a riqueza de suas palavras. Todos nós que somos cristãos, engajados na Igreja e comprometidos com a causa do Evangelho devemos assumir o compromisso de levar a todos esta mensagem de salvação que alegra o coração do homem e conforta o oprimido.
Todo dia é dia da Bíblia, todos os dias devemos rezar, meditar, agradecer e louvar a Deus por meio de sua Palavra contida na Bíblia. Também é de muita importância estudar a Bíblia para melhor entender seus ensinamentos. Não podemos interpretar-la como nos convém. Em nossos dias existem muitas pessoas fazendo da Palavra de Deus um meio de exploração, onde se servem desta Palavra não para anunciar a bondade de um Deus misericordioso que caminha conosco, mas para aproveitar-se do sofrimento humano, deturpando a Palavra de Deus nas Escrituras. Não nos deixemos enganar, Deus nos ama e está sempre ao lado daqueles que o invocam com sincero coração!
Com a Palavra de Deus, aprendemos a ser profetas, ela nos ensina a denunciar as injustiças sociais e a promover a dignidade e a justiça para todos sem exceção. A Bíblia não é um livro obsoleto, que não se usa mais, seu conteúdo é sempre atual e com ele queremos seguir nosso caminho: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4).
Por isso irmãos e irmãs, tenhamos esperança, vamos seguir confiantes e firmes na Palavra de Deus, ela nos sustenta e nos ensina a sermos discípulos e missionários, dispostos a levar esta mesma Palavra a todos que necessitarem.

Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

terça-feira, 19 de julho de 2011

Com Maria nos caminhos de Jesus!

Filhos e filhas, amados no Senhor!
Como é bom ser cristão! Como é bom ser católico! Sim, somos agraciados porque Deus quis que sua Igreja, contemplasse um rosto feminino cheio de ternura que se volta para nós com um olhar materno e protetor. Maria a mãe do nosso Salvador, também se tornou nossa mãe.
“O ventre de Maria foi o lugar escolhido por Deus, para celebrar de modo carnal, humano e concreto, a Nova e Eterna Aliança entre o céu e a terra. No ventre de Maria, Deus marcou um encontro definitivo e eterno com a história humana. Jesus o filho de Deus se fez carne, na carne de Maria!” Como alguém pode se atrever a dizer que esta mulher tão cheia de graça não é santa? O próprio anjo do Senhor a chamou de cheia de graça, e Maria cheia do Espírito Santo profetizou: “Doravante, todas as gerações hão de chamar-me de bendita...” Pois bem, é esta mãe tão especial e santa, que a Igreja nos convida a venerar, e seguindo seu exemplo, seremos verdadeiros seguidores de Jesus, porque ela também foi discípula e seguidora do Senhor, assim nos diz Santo Agostinho: “Maria é mais bem aventurada por ser discípula de Jesus do que por ser sua mãe.” Se ela é discípula, ela também nos ensina a fazer a vontade de seu filho: “Façam tudo o que ele disser!” Assim, estando com Maria, estaremos nos caminhos de Jesus fazendo sua vontade.
Uma igreja sem Maria é uma igreja órfã de mãe! E nós bem sabemos que quando falta a mãe em uma casa, falta ordem, falta amor materno, falta um toque feminino peculiar de uma mãe, que sabe encaminhar bem todas as coisas.
Neste mês dedicado a Nossa Senhora, vamos renovar a nossa experiência filial de Maria e com ela dar o nosso “SIM” generoso ao projeto de Jesus. Que pela nossa devoção saibamos viver como Maria, no amor e na entrega aos irmãos. Ainda que a chamemos de rainha, ela esteve muito longe da acomodação de um trono, sua vida foi serviço e entrega, mas Deus quis que ela fosse coroada no céu como rainha dos anjos e dos santos, para que ela fosse também nossa protetora e mediadora.
Enfim, não tenhamos medo de exclamar: “Tudo com Jesus, nada sem Maria!” E sigamos com Maria, acompanhados por ela trilhando os caminhos de Jesus.
Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

A nossa fé constrói!

Filhos e filhas, amados no Senhor!
Iniciamos o mês de julho e com ele inauguramos um novo semestre! Olhando para trás, podemos perceber que já se passaram grandes festas e celebrações na Igreja e em nossa comunidade: Quaresma, Semana Santa, Páscoa, Ascensão do Senhor, Pentecostes, Corpus Christi, a Festa do nosso padroeiro com os santos juninos, nossa quermesse...enfim, deixamos para trás um semestre de tantos bons acontecimentos e seguimos nosso caminhar na vida e na Igreja.
Queremos fazer deste mês que iniciamos o mês da participação! Reavivados pelo Espírito de Pentecostes celebrado no mês que passou, seguimos confiantes e cheios de esperança participando das celebrações que a liturgia da Igreja nos propõe neste tempo comum. Este tempo existe não para celebrar algum aspecto particular do mistério de Cristo mas para celebrá-lo em sua globalidade, especialmente em cada domingo. Durante este tempo se aprofunda e se assimila o mistério de Cristo que se insere na vida do povo de Deus para torná-la plenamente pascal.
O elemento principal e mais forte do Tempo Comum é o domingo: “Dies Domini”( Dia do Senhor), nele celebramos em família o Mistério Pascal do Senhor na Eucarístia, alimento para a nossa caminhada e ação de graças por tudo o que Deus tem realizado em nossa vida. Por isso irmãos e irmãs, devemos seguir participando com fé e alegria das celebrações dominicais em nossa comunidade e também dos nossos trabalhos pastorais.
O nosso testemunho de fé edifica a vida eclesial e nos faz verdadeiros missionários de Jesus na comunidade. “A nossa fé constrói!” Quantas coisas boas podemos realizar e viver por meio da fé. Ela é um dom de Deus em nossa vida, pois ela nos sustenta em nossa caminhada e nos encoraja no trabalho a serviço do Reino de Deus. A nossa fé contagia também aos outros que ainda não tiveram esta experiência divina e ao mesmo tempo humana que nos faz ser alimento vivo para os irmãos na caridade.
Irmãos e irmãs, vamos viver este tempo de fé construindo e edificando a nossa Igreja! Convido a você querido paroquiano, a fazer parte de alguma de nossas pastorais ou de nossa ação social em prol dos menos favorecidos de nossa comunidade. Lembrem-se sempre: “A nossa fé constrói!”
Fr. Carlos Vicente de Lima, OAR

Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura!

Filhos e filhas, amados no Senhor!
Que alegria! Estamos iniciando mais um mês dedicado às missões, onde queremos refletir acima de tudo no caráter missionário de nossa Igreja. De fato, a Igreja é desde sempre missionária, atendendo o grande apelo de Nosso Senhor: “Ide pelo mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura!” Os apóstolos foram grandes missionários que gastaram e desgastaram suas vidas pela causa do Reino de Deus, eles anuciaram o Evangelho de Nosso Senhor com palavras e ações, a ponto de testemunharem com seu próprio sangue que vale a pena viver unido a Cristo e à sua Palavra.
O incansável apóstolo São Paulo, patrono de nossa arquidiocese, nos conscientiza por meio de suas palavras e testemunho quando diz: “ai de mim se eu não evangelizar”(1Cor 9,16). E nós cristãos, batizados, discipulos e missionários de Jesus, podemos seguir o exemplo de São Paulo vivendo a nossa fé e a nossa união com o Senhor.
Devemos pois, renovar o nosso fervor espiritual e nosso entusiasmo missionário diante das eventuais tentações de amargura pelas frustrações e pelo desinteresse em fazer com que o nome de Jesus seja levado e conhecido por todos. Aniquilar integralmente a “preguiça pastoral” que obstaculiza a eficácia da Palavra de Deus que deve ser levada por nós com humildade, valentía e perseverança.
Em nossa reflexão não poderá faltar a imprescindível confiança no Espírito Santo que anima a Igreja e ilumina toda nossa ação missionária. É o Espirito de Deus que convoca e une a Igreja e que manda pregar o Evangelho “até aos confins da terra”(At 1,8.)
Que Santa Teresinha do Menino Jesus e São Francisco Xavier, padroeiros das missões sejam nossos intercessores e protejam a todos os missionários que levam a mensagem do Reino aos povos mais distantes.
Pe. Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

Envía Senhor operários para a vossa messe!

Queridos irmãos e irmãs, amados no Senhor: Alegria e paz!
Estamos iniciando o mês de agosto, mês vocacional, onde queremos refletir sobre a nossa missão de discípulos-missionários de Jesus Cristo, rezando pelas vocações e ministérios em nossa Igreja.
A Igreja, cumprindo a ordem de Jesus, deve rezar ao Senhor da Messe para que envie operários para a sua messe. A nova evangelização necessita de muitos e qualificados evangelizadores: cristãos e cristãs, leigos comprometidos, consagrados e consagradas totalmente doados ao Reino, ministros ordenados que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade do povo de Deus.
A cada domingo deste mês, poderemos lembrar com carinho das pessoas chamadas por Deus a exercer sua vocação específica: o padre, os religiosos e os leigos, cada um fiel à sua vocação são verdadeiros operários na messe do Senhor, chamados a edificar o Reino de Deus levando a Boa Nova do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ao padre (pai) compete ser sinal da unidade de todo o povo de Deus, contribuindo, pela caridade pastoral, para a edificação e o crescimento da comunidade, de forma que ela seja cada vez mais evangelizadora e missionária. Já faz alguns anos em que a Igreja vem enfrentando muitas dificuldades pela escassez de sacerdotes e religiosos, não podemos deixar de rezar, para que Deus toque no coração de nossos jovens, para que tenham coragem de dizer sim a este chamado de Deus, consagrando suas vidas inteiramente ao serviço do Reino.
Aos religiosos e religiosas, que são chamados por Deus a darem testemunho de seu Reino, vivendo uma vida consagrada na obediência, na pobreza e na castidade, queremos pedir ao Senhor que sejam perseverantes e fiéis a Deus no carisma de suas congregações religiosas, servindo desta maneira à Igreja de Nosso Senhor.
Neste ano nossa arquidiocese está convocando a todos os seus fiéis leigos e leigas para participarem do I Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo, e nós neste mês vocacional queremos reforçar a importância do trabalho indispensável que nossos leigos assumem na Igreja e na sociedade. Lembremo-nos de maneira especial de todos os catequistas de nossa comunidade, cujo dia será celebrado no último domingo deste mês.
Não podemos nos esquecer, que no segundo domingo deste mês celebraremos o dia da família, e com ele o “Dia dos pais”. A família vem sofrendo nas últimas décadas uma violenta desestruturação, existem muitos ataques aos valores e a importância de se viver em família, mas graças a Deus, ainda existe um clima favorável à reflexão, à oração, ao afeto, à gratidão para com os pais, que nos ajudam a propor uma retomada do lugar fundamental da família como “Célula Mater da sociedade.”
Rezemos por todos nós que formamos esta grande família de Deus, para que por meio de nosso “sim” generoso sejamos de fato fiéis à vocação a que fomos chamados.
Pe. Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ó feliz culpa que mereceu tão grande Redentor!

Filhos e filhas, amados no Senhor!
Estamos vivendo o tempo da quaresma, porém se aproximam as celebrações do mistério da Paixão, morte e ressurreição do Senhor. Durante a Semana Santa, que a nossa atenção esteja sempre voltada para o mistério da nossa Salvação e para Jesus de Nazaré, que quis entregar a sua vida por amor de cada um de nós.
A nossa boa caminhada quaresmal nos conduz para a Páscoa da ressurreição do Senhor, na Páscoa de Cristo tudo renasce, já não há mais motivos para chorar, o “túmulo está vazio”, Jesus Ressuscitou! A Páscoa dá-nos a certeza de um renascimento em todos nós, por isso não podemos deixar que ela perca o vigor em nossa sociedade, onde as pessoas aproveitam os dias do tríduo Pascal para gozarem uns dias de folga, irem à praia...saírem de casa. Será que quando estas pessoas retornarem deste tempo de descanso, retornarão com mais vigor? Ou retornarão para a rotina do dia-a-dia? Com certeza podemos dizer que Cristo com sua Páscoa nos revigora, nos transmite uma paz que perdura e que não é passageira. Aquele que vive o mistério Pascal de Cristo tende a levar a paz e o amor à sua família e a todos os que encontrarem.
Tão grande foi a dor de Cristo na cruz! Maior foi o seu amor e a sua entrega total! Neste sentido queremos rezar com as palavras do precônio Pascal: “Ó feliz culpa, que mereceu tão grande Redentor, Ó feliz culpa!” O túmulo vazio, mostra que a vida venceu a morte e que as coisas antigas já se passaram, em Cristo somos novas criaturas. Ele ressurgiu, ressuscitou! Ele quer ressuscitar em cada um de nós e fazer com que vivamos com intensidade o dom da vida.
Não queremos ser discípulos amedrontados e sem esperança como estavam os discípulos de Emaús, que duvidavam e procuravam mil explicações para o que aconteceu na morte de Cristo. Queremos ser sim, discípulos do domingo da alegria, da Páscoa do Senhor! Cheios de esperança e fortes na fé que nos impulsiona a seguir o caminho da vida, da paz e do amor. Sejamos, pois, testemunhas do Senhor ressuscitado, vamos levar e anunciar esta boa notícia a todos: Aleluia, o Senhor ressuscitou!
Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR