Filhos e filhas, amados no Senhor!
Como é bom ser cristão! Como é bom ser católico! Sim, somos agraciados porque Deus quis que sua Igreja, contemplasse um rosto feminino cheio de ternura que se volta para nós com um olhar materno e protetor. Maria a mãe do nosso Salvador, também se tornou nossa mãe.
“O ventre de Maria foi o lugar escolhido por Deus, para celebrar de modo carnal, humano e concreto, a Nova e Eterna Aliança entre o céu e a terra. No ventre de Maria, Deus marcou um encontro definitivo e eterno com a história humana. Jesus o filho de Deus se fez carne, na carne de Maria!” Como alguém pode se atrever a dizer que esta mulher tão cheia de graça não é santa? O próprio anjo do Senhor a chamou de cheia de graça, e Maria cheia do Espírito Santo profetizou: “Doravante, todas as gerações hão de chamar-me de bendita...” Pois bem, é esta mãe tão especial e santa, que a Igreja nos convida a venerar, e seguindo seu exemplo, seremos verdadeiros seguidores de Jesus, porque ela também foi discípula e seguidora do Senhor, assim nos diz Santo Agostinho: “Maria é mais bem aventurada por ser discípula de Jesus do que por ser sua mãe.” Se ela é discípula, ela também nos ensina a fazer a vontade de seu filho: “Façam tudo o que ele disser!” Assim, estando com Maria, estaremos nos caminhos de Jesus fazendo sua vontade.
Uma igreja sem Maria é uma igreja órfã de mãe! E nós bem sabemos que quando falta a mãe em uma casa, falta ordem, falta amor materno, falta um toque feminino peculiar de uma mãe, que sabe encaminhar bem todas as coisas.
Neste mês dedicado a Nossa Senhora, vamos renovar a nossa experiência filial de Maria e com ela dar o nosso “SIM” generoso ao projeto de Jesus. Que pela nossa devoção saibamos viver como Maria, no amor e na entrega aos irmãos. Ainda que a chamemos de rainha, ela esteve muito longe da acomodação de um trono, sua vida foi serviço e entrega, mas Deus quis que ela fosse coroada no céu como rainha dos anjos e dos santos, para que ela fosse também nossa protetora e mediadora.
Enfim, não tenhamos medo de exclamar: “Tudo com Jesus, nada sem Maria!” E sigamos com Maria, acompanhados por ela trilhando os caminhos de Jesus.
Fr. Carlos Vicente de Lima,OAR
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